segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

A canção do núcleo

E vejo as ordens das coisas.
As coisas vão criando ordens
Cria-se ordem na visão.
Vê a criação
E a criança.

E hoje tem sol,
mas dentro do sol tem frio acumulado
Pois ninguém foi ao núcleo
E ele não se deixou se invadir.
Mas há um meio termo lá dentro.

Diz bem vindo
abre a janela
Tudo do mesmo jeito
O mundo continua a girar
E nunca vai parar mesmo sem existir.

Há novidades e conquistas
Navegadores em alto mar
Imigrantes caçando um novo lar
Não é fugir de um dia comum
Fogem do medo do novo dia não chegar.

As primeiras sete vezes de dezenove
E cada vez mais perto do vinte
Atravessando aquela rua famosa
Como um famoso zé ninguém
Pra quem o carro parou pra passar.

Dê alô pra vida
E descobre que o mundo não parou
Você só não rodou para o mesmo lado
Não, isso não é um passo pra trás
É só uma nova visão das coisas.

Invente sua própria rotação
E aos invés de andar pros lados
Vá do baixo pra cima
O núcleo se abriu
E agora também vai se achar.

(e sai a primeira do ano..)

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